As 8 coisas que você faz e são proibidas nos países islâmicos radicais



Em cada cultura o “certo” e o “errado” podem ter significados diferentes. Cada lugar ou cada povo possui as suas próprias regras de convivência e tem uma maneira diferente de encarar o mundo.
No Brasil, abraçar pessoas que você conhece quando as encontra é algo considerado normal, no entanto, em outros países isso pode soar um pouco estranho.
E a regra não vale apenas para o abraço, existem muitas coisas do seu dia-a-dia que são proibidas em países islâmicos radicais, por exemplo. Lembrando que nem todos os países islâmicos são tão radicais e que fundamentalismo e pode existir em qualquer lugar e religião.

1. Acessar a internet livremente?

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Você passa horas na internet  todos os dias? Costuma criticar o governo das redes sociais? Então agradeça por viver no Brasil. Durante o regime de Hosni Mubarak, o Egito não censurou diretamente a internet, mas manteve seus principais blogueiros e críticos do governo sob constante vigia.
Mesmo depois da queda de Mubarak a prática continua. Pessoas têm sido perseguidas, ameaçadas e até presas por criticar os rumos do país na web, segundo um relatório do Reporters Without Boarders de março de 2012.
E isso não é exclusividade do Egito, no Irã também já aconteceu algo semelhante. No começo do ano, quando a Revolução Islâmica completou 33 anos, o acesso a contas de e-mail e redes sociais foi cortado.
A motivação para o corte foram boatos de que protestos contra o governo estavam sendo organizados na época. No dia 25 de setembro, vários jornais internacionais divulgaram que o país parecia já ter as bases técnicas para criar uma rede online nacional.
Os iranianos teriam, então, sua própria rede de internet, separada da web que o resto do mundo usa. E isso, obviamente, só aumentaria o controle sobre as informações que podem ser acessadas no país.

2. Beber cerveja

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De acordo com o Alcorão, todos os produtos intoxicantes são proibidos. Por causa disso, em países como Líbia, Irã, Paquistão e Arábia Saudita as bebidas alcoólicas são ilegais.
Na Arábia Saudita, você só conseguirá consumir álcool se for um diplomata estrangeiro. Ou se arranjar uma garrafa com um contrabandista. Há décadas, os líbios só conseguem beber cerveja ou vinho comprando as bebidas no mercado negro.
Já no Irã, onde é comum produzir a própria cerveja em casa, a punição para quem é pego bebendo são 80 chicotadas.

3. Namorar

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Os muçulmanos não podem ter nenhum tipo de intimidade com pessoas do sexo oposto que não seja da família antes do casamento. Além disso, a escolha do marido ou esposa segue o padrão do Islã. Ou seja,  é a família quem decide com quem a pessoa deve se casar.
Quem insistir em escolher namorar pode ser punido. No Paquistão, sexo fora do casamento é punido com prisão de até 5 anos, enquanto no Irã, se uma pessoa solteira tiver relações sexuais, ela pode levar 100 chicotadas.

4. Dirigir carros (se for mulher)

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Em setembro de 2011, as mulheres da Arábia Saudita conquistaram o direito básico de poder votar e concorrer às eleições locais pela primeira vez. Mas as sauditas ainda tentam conquistar outro direito básico, de poder dirigir um automóvel.
No ano passado, Manal al-Sharif, de 32 anos, foi presa apenas por ter divulgado um vídeo em que dirigia. Outra mulher, identificada apenas como Shema, foi condenada a 10 chicotadas por ter desrespeitado a ordem de não dirigir.
Essa restrição é feita pelos religiosos muçulmanos. E não existe nenhuma lei escrita que proíba a ação no país. Mesmo assim, as punições contra quem descumpre a regra são feitas de forma oficial.

5. Viajar desacompanhada (se for mulher)

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Nos Emirados Árabes, que é considerado um país mais liberal, as mulheres podem dirigir. A proibição fica por conta das passageiras. Uma mulher só pode pegar um táxi sozinha em Dubai se outra estiver ao volante.
Já na Arábia Saudita, as mulheres não podem escolher as próprias roupas, não têm direito sobre o próprio corpo e sequer podem viajar sem a permissão do marido ou pai.
Esta última regra é tão rígida que está afetando até estrangeiras que chegam ao país. Quase mil peregrinas muçulmanas vindas da Nigéria foram detidas esta semana pelas autoridades sauditas por estarem sem acompanhantes.
As mulheres, que tinham como destino a cidade de Meca, estão sendo ameaçadas de deportação.

6. Raspar a barba

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As restrições não são apenas para as mulheres. Em alguns países islâmicos, a prática é reprovada e pode gerar até perseguições religiosas. Segundo algumas interpretações do Alcorão, o ato de raspar a barba é pecado.
No Egito, religiosos muçulmanos que seguem essa linha estão em uma campanha informal para convencer os barbeiros a deixar de oferecer o serviço.
O barbeiro Bahaa Shaaba contou ao site Egypt Independent que seu estabelecimento foi invadido por homens que lhe acusaram de pecador e disseram que ele pagaria por isso no dia do julgamento.
Depilar o rosto ou arrancar os pelos que estão sobrando também não é bem aceito.

7. Ler o livro que você quiser

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“A imprensa é livre para expressar sua opinião, desde que ela não seja contra a fundação do Islã ou dos direitos das pessoas, e a lei vai explicar os detalhes”. Esse é o artigo 24 da Constituição da República Islâmica do Irã. Na prática, esses detalhes proíbem, entre outras coisas, qualquer obra que crie uma atmosfera de perda dos valores nacionais ou de valorização da cultura ocidental.
Você já sabe o que aconteceu depois: diversos livros foram banidos do Irã. Entre eles, alguns best-sellers, como “O Código da Vinci”, de Dan Brown, e algumas publicações políticas importantes como “O Contrato Social”, de Jean-Jacques Rousseau. Além disso, escritores conceituados, como Gabriel García Márquez e seu livro “Memória de Minhas Putas Tristes”, estão banidos. Ah, “O Zahir”, do brasileiro Paulo Coelho também está na lista dos proibidos.

8. Ser gay, lésbica ou bissexual

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No Islã, a homossexualidade é proibida. As explicações para isso variam. Alguns afirmam que distorce a ordem natural na qual Deus criou os seres humanos. Outros dizem que isso leva à destruição da família e da instituição do casamento.
No Líbano, onde a homossexualidade é ilegal, 36 homens foram presos e torturados porque estavam em um cinema pornô-gay no começo de agosto.

Já no Afeganistão, a orientação sexual também dá cadeia, Sudão e Arábia Saudita têm pena de morte para a os gays.
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